Informações sobre o livro Rede Manchete, aconteceu virou história de Elmo Francfort

LIVRO DA COLEÇÃO APLAUSO, PUBLICADO PELA IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, CONTA A HISTÓRIA DA REDE MANCHETE

Apesar de ter permanecido apenas 16 anos no ar, em meio a crises financeiras, a rede Manchete marcou época na televisão brasileira com uma programação inovadora e novos parâmetros de qualidade técnica. Esta história bastante rica é contada por Elmo Francfort no livro Rede Manchete Aconteceu, virou história. O livro será lançado na segunda-feira, dia 14 de abril, a partir das 19 horas, na Casa das Rosas.

Rede Manchete Aconteceu, virou história
Elmo Francfort
Coleção Aplauso/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
424 págs.
R$ 30,00

Criada em 1983, a Manchete foi uma das redes mais significativas da televisão brasileira. Durante sua vida relativamente curta saiu do ar em 1999 , lançou novos padrões de qualidade técnica e uma programação inovadora, com novelas, musicais, transmissões de carnavais, séries de documentários, grandes matérias jornalísticas, programas de entrevistas. Rede Manchete Aconteceu, virou história, de Elmo Francfort conta a trajetória da rede em seus 16 anos de vida. O livro será lançado na segunda-feira, dia 14 de abril, a partir das 19 horas, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37).

Para escrever o livro cujo título brinca com o slogan Aconteceu, virou Manchete, um dos mais conhecidos da rede , o autor entrevistou mais de cem ex-funcionários. Ouvi a versão de personagens como Jayme Monjardim, diretor da novela Pantanal; de Nelson Hoineff, criador do polêmico Documento Especial; de Maurício Sherman, que lançou Xuxa e Angélica; de Fernando Barbosa Lima, o maior criador de programas da TV brasileira e ex-diretor da Manchete, e até do casal Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, que apresentaram o Jornal da Manchete e colaboraram para o livro direto dos Estados Unidos, afirma o autor.

A contribuição e a importância da Rede Manchete para a televisão brasileira ainda não foram avaliadas como merecem. O livro de Elmo Francfort representa um primeiro e grande passo nessa direção. É um documento essencial para quem deseja conhecer melhor a história de nossa produção audiovisual, comenta Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Elmo Francfort analisa em detalhe cada programa da emissora, com destaque para os telejornais, a cobertura dos desfiles carnavalescos, as novelas entre elas Dona Beija e a inovadora Pantanal, que bateu recordes de audiência e estabeleceu novos modelos de teledramaturgia , os musicais como Bar Academia, que virou referência ao combinar canções e entrevistas com a nata da MPB. O autor enfatiza também o pioneirismo técnico da Manchete, a primeira a transmitir em som estéreo e a usar câmeras-robô, com grua, e não se furta a descrever a longa crise financeira que acabou por levar a emissora a fechar as portas.

A rede fundada por Adolpho Bloch foi a primeira a segmentar o mercado, apostando em uma programação voltada para a classe A, mas conseguiu ganhar a audiência de outras camadas sociais. Instituiu um novo paradigma, provando que não só os programas populares dão audiência, que uma TV de qualidade pode conquistar os espectadores e divulgar o melhor da produção cultural.

O autor
Elmo Francfort é radialista, estudioso da história da televisão no Brasil e pós-graduado em Comunicação Empresarial e Institucional. Cresceu nos bastidores da Rede Manchete e foi assíduo telespectador do canal 9. Material disponível no site www.redemanchete.com.br

Texto originalmente escrito por Bruno Fogão RJ, em 09/07/2008

Por Diogo Montano

Diogo Montano é Bacharéu em Ciência da Computação, pós graduado em Gestão de Negócios, e trabalha há quase vinte anos unindo duas coisas que sempre gostou: comunicação e tecnologia. Cresceu assistindo à Globo e Manchete, canais de tv que tinham as melhores imagens da região. Em 1999, ainda antes de entrar na faculdade, publicou a primeira versão deste site, logo após a venda da Manchete.