Além do prédio da Bloch, a Manchete construiu o Complexo de Televisão de Água Grande – CTAG, capaz de concentrar todas as etapas de produção, o que foi mais uma inovação no meio televisivo. O centro era capaz de produzir novelas, shows e programas de auditório. Nessa mesma época, houve uma divisão: O jornalismo ficaria no prédio-sede da emissora, no Flamengo, enquanto a produção de novelas e minisséries juntamente com alguns programas da linha de shows ficariam concentrados em Água Grande.
O complexo contava com uma enorme área no bairro de Irajá, na Zona Norte do Rio. Nele existiam, além de oficinas de todas as espécies, quatro grandes estúdios, sendo três direcionados às novelas e um à linha de shows. Como referência, o estúdio A tinha uma área de 1960 m2, sendo o maior estúdio televisivo do país até os anos 2000.
Repoertagem sobre o CTAG - 1995
As oficinas do Complexo nasceram modernas. Desde azulejos para o cenário de uma novela até a bancada futurista do Jornal da Manchete eram feitos no avançado Complexo de Água Grande. O centro era capaz de suprir totalmente a produção de grandes atrações. De lá saíram grandes sucessos da TV brasileira.
Em 1994, com o lançamento da Bloch Som & Imagem (a empresa do Grupo Bloch responsável pela produção de conteúdo para a TV, e também um artifício contra qualquer embargo), passou a ser a proprietária do Complexo de Água Grande, apenas uma divisão formal. O centro só deixou de ser usado em 1998, quando a produção da novela Brida foi cancelada.