Edição Nacional: jornal-revista de fim de noite

Jornal estilo revista eletrônica, substituiu o Segunda Edição em 1994. Tinha colunistas diversos, em quadros com entrevistas, cronicas, críticas e notícias segmentadas.

O Edição Nacional entrou no ar em 21 de março de 1994, às 23h45, substituindo o Jornal da Manchete Segunda Edição. Em formato de revista eletrônica, tinha uma hora de duração. Novamente a Manchete tentava levar ao telespectador do fim-de-noite um telejornal analítico, e que tratava com mais cuidado temas pouco explorados em outros telejornais, como cultura e comportamento.

 Comentaristas e Apresentador do Edição Nacional - 1994
Sonia Pompeu, Murilo Melo Filho, Renato Sergio e Ronaldo Rosas, comentaristas e apresentador do Edição Nacional – 1994

Equipe

O”Edição Nacional” era apresentado por Ronaldo Rosas e Cátia Moraes, e contava com quadros e comentaristas variados, dentre eles:

  • Sônia Pompeu: com o quadro Off, entrevistando políticos
  • Murilo Melo Filho: analisava os últimos movimentos da política
  • Renato Sérgio: com o quadro Acontece, sobre Segurança Pública e Polícia.
  • Ricardo Amaral: modismos da noite, quadro semanal.
  • Rubens Correa: o ator tinha um quadro semanal sobre teatro.
  • Josué Montello: presidente da Academia Brasileira de Letras, uma vez por semana trazia dicas de livros.
  • Nelson Portela: semanal sobre música.
  • Kátia Maranhão: ex-apresentadora do “Casseta e Planeta: urgente!” da Globo, apresentava o quadro “Avenida Paulista“, no qual entrevistava personalidades nascidas em São Paulo.
  • Karmita Medeiros: apresentava o quadro “Gente“, uma coluna social eletrônica.
  • Sargentelli: seu tradicional programa “Advogado do diabo” foi absorvido pelo “Edição Nacional”. Uma personalidade era entrevistada por semana, e a entrevista era veiculada em trechos espalhados de segunda a sexta.

E ainda, os fixos: Carlos Chagas(política), Sergio Mota Mello e Marcio Guedes (esportes).

Eram, ao todo, 30 profissionais em ação, com quatro blocos divididos em 12 quadros e mais um bloco de noticiário. Num tom irônico e descontraído, o Edição Nacional abria espaço para a cultura e a arte, além de ter quadros específicos sobre esporte, política, cinema e tudo o que era notícia.

Extinção

O telejornal foi extinto em outubro de 1994 dando lugar novamente ao Jornal da Manchete Segunda Edição.

Outros jornais-revista

Por três períodos, a Manchete substituiu a segunda edição do Jornal da Manchete por uma revista eletrônica com os mesmos objetivos do Edição Nacional: análise das notícias do dia, comentaristas por segmentos, maior espaço para cultura, tudo isso com leveza e um toque de humor.

Abaixo os três produtos que desempenharam este papel:
  • Noite Dia: entre 1991 e 1993, com Renato Machado, Ronaldo Rosas e Paulo Markun como apresentadores.
  • Edição Nacional: 1994.
  • Verdade: de 1996 a 1998. Apresentado por Marcos Hummel, com comentários de Tamara Leftel (economia), Carlos Chagas(política), Dora Bria(esportes) e o cartunista Ique(charge do dia). Com a ida de Hummel para o Jornal da Manchete, Ronaldo Rosas o substituiu em 1997.

Os três saíram do ar e devolveram seus horários ao Jornal da Manchete Segunda Edição(1991 e 1995) ou Jornal da Manchete Edição da Noite (1998).