O Edição Nacional entrou no ar em 21 de março de 1994, às 23h45, substituindo o Jornal da Manchete Segunda Edição. Em formato de revista eletrônica, tinha uma hora de duração. Novamente a Manchete tentava levar ao telespectador do fim-de-noite um telejornal analítico, e que tratava com mais cuidado temas pouco explorados em outros telejornais, como cultura e comportamento.
Equipe
O”Edição Nacional” era apresentado por Ronaldo Rosas e Cátia Moraes, e contava com quadros e comentaristas variados, dentre eles:
- Sônia Pompeu: com o quadro Off, entrevistando políticos
- Murilo Melo Filho: analisava os últimos movimentos da política
- Renato Sérgio: com o quadro Acontece, sobre Segurança Pública e Polícia.
- Ricardo Amaral: modismos da noite, quadro semanal.
- Rubens Correa: o ator tinha um quadro semanal sobre teatro.
- Josué Montello: presidente da Academia Brasileira de Letras, uma vez por semana trazia dicas de livros.
- Nelson Portela: semanal sobre música.
- Kátia Maranhão: ex-apresentadora do “Casseta e Planeta: urgente!” da Globo, apresentava o quadro “Avenida Paulista“, no qual entrevistava personalidades nascidas em São Paulo.
- Karmita Medeiros: apresentava o quadro “Gente“, uma coluna social eletrônica.
- Sargentelli: seu tradicional programa “Advogado do diabo” foi absorvido pelo “Edição Nacional”. Uma personalidade era entrevistada por semana, e a entrevista era veiculada em trechos espalhados de segunda a sexta.
E ainda, os fixos: Carlos Chagas(política), Sergio Mota Mello e Marcio Guedes (esportes).
Eram, ao todo, 30 profissionais em ação, com quatro blocos divididos em 12 quadros e mais um bloco de noticiário. Num tom irônico e descontraído, o Edição Nacional abria espaço para a cultura e a arte, além de ter quadros específicos sobre esporte, política, cinema e tudo o que era notícia.
Extinção
O telejornal foi extinto em outubro de 1994 dando lugar novamente ao Jornal da Manchete Segunda Edição.
Outros jornais-revista
Por três períodos, a Manchete substituiu a segunda edição do Jornal da Manchete por uma revista eletrônica com os mesmos objetivos do Edição Nacional: análise das notícias do dia, comentaristas por segmentos, maior espaço para cultura, tudo isso com leveza e um toque de humor.
Abaixo os três produtos que desempenharam este papel:
- Noite Dia: entre 1991 e 1993, com Renato Machado, Ronaldo Rosas e Paulo Markun como apresentadores.
- Edição Nacional: 1994.
- Verdade: de 1996 a 1998. Apresentado por Marcos Hummel, com comentários de Tamara Leftel (economia), Carlos Chagas(política), Dora Bria(esportes) e o cartunista Ique(charge do dia). Com a ida de Hummel para o Jornal da Manchete, Ronaldo Rosas o substituiu em 1997.
Os três saíram do ar e devolveram seus horários ao Jornal da Manchete Segunda Edição(1991 e 1995) ou Jornal da Manchete Edição da Noite (1998).