O Bate boca foi um programa de debates diário, apresentado por Solange Bastos de 1993 a outubro de 1994, quando passou a ser apresentado por José Carlos Cataldi. Saiu do ar em 1995.
Após a retomada da Manchete pelos Blochs, em 1993, a emissora voltou-se ao jornalismo e a produções independentes, para recuperar prestígio e faturar mais do que gastar. A necessidade de fazer caixa deixou a recuperação de audiência para um segundo momento.
A emissora extinguiu o Almanaque, revista diária produzida em São Paulo, e em seu lugar pôs por o Bate-boca, um de debates sobre temas contemporâneos da sociedade, num cenário que acomodava muitos convidados. Era ao vivo, e contava com a participação do público por fax e telefone.
Com duas horas e meia diárias, Solange Bastos criou, em 1994, um quadro sobre saúde, no qual conversava sobre o tema todos os dias. O quadro aumentou a audiência da atração, e acabou se tornando um programa independente: Os Médicos, no qual a então primeira-dama da emissora, Anna Bentes Bloch fez sua estreia como apresentadora.
O Bate-boca, assim, pôde ser reduzido para 1h30 de duração, sendo sucedido pelo debate sobre medicina. O programa passou a ser exibido das 13h às 14h30, quando começava Os Médicos.
Em outubro de 1994, com o deslocamento de Solange para a concepção do 24 Horas, José Carlos Cataldi, radialista carioca, assume a mediação do debate. Em 1995, com o desgaste do programa. a Manchete acabou com o Bate-boca. Os Médicos continuou no ar.